Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 21

Acordo cedo como faço todos os dias, a diferença é que sinto meu braço dormente, olho para o lado e Manuela dorme sobre ele. Ergo a cabeça para observá-la enquanto dorme, deitada sobre mim, deixo minha mão alisar suas costas nua, observo a respiração calma, os cabelos bagunçados sobre o rosto, a mão esquerda pousa sobre meu peito, a perna jogada por cima das minhas, um anjo, ela certamente se parece com um anjo. O que no inferno me fez pedir para ela dormir aqui? Não sei! Mas eu precisava de seu corpo junto ao meu, sentir mais do seu cheiro de bala.

Puxo meu braço devagar para que ela não acorde, aliso seus cabelos, beijo sua testa, depois seus lábios, ela se remexe na cama mas não corda, levanto ando em direção ao banheiro, abro a ducha, deixando a água quase fria molhar meu corpo tentando esfriar os pensamento que me consomem.

Meu jeito distante ao mesmo tempo que aproximava, também afastava as mulheres, elas não se prendiam a mim por muito tempo, logo percebiam que daqui não sairia nada além de uma foda intensa e sem compromisso, sem promessa de um depois, nem mesmo um telefonema, mas com Manuela é diferente, só por ela estar perto de mim, consigo ser mais espontâneo, verdadeiro, sei que é ela quem extrai isso de mim. O fato de já ter me envolvido com tantas mulheres quanto se pode contar, me dá experiência e a certeza para dizer que Manu, está na mesma sintonia que eu, consigo ver todos os sinais, a insegurança em se permitir mais, o desejo de ter mais vem em contra partida e isso me assusta ao mesmo tempo que me fascina.

Vou até o closet e coloco uma roupa pra malhar, sento na cama calçando meus tênis, olho a bela mulher dormindo em minha cama, não consigo evitar como diria meu irmão, um sorrisinho besta.

- O que você fez comigo Manuela Fontes?

Beijo seus lábios e saio, antes que a vontade de fazê-la minha mais uma vez, me domine e volte para a cama.

- Bom dia senhor.

- Bom dia Rosa.

A mulher sorridente me espera com uma vitamina pronta.

- Obrigado.

- Fiz de banana, aquele que o senhor gostou.

- Achei que já estivesse claro que não gosto que me chame assim Rosa.

- Desculpe seu Murilo, força do hábito.

Saio do apartamento, no elevador aperto o andar da academia, quando chego um pensamento me ocorreu, porra esqueci de avisar a Rosa que Manu estava dormindo, acho que quando eu voltar ela ainda vai estar, e eu terei o prazer de acorda-la. Começo a correr, enquanto Alex meu personal não chega.

- Oi.

- Oi ... ah é ...

Me esforço para lembrar o nome dela, a vizinha que insiste em me rodear. Sabe aquela expressão se eu voltasse no tempo? Pois é, eu queria apagar o dia que a conheci da memoria.

- Brenda.

Sorrir de forma sedutora, mas não consigo mais achar interessante, só o sorriso de Manu desperta algo em mim, em um potencial assustador a vontade de ficar com ela, de fazê-la sorrir cada vez mais, de querer ser o único merecedor daquele sorriso encantador.

Sorrio sem graça para a mulher que dei um pega logo assim que cheguei ao Brasil, o que foi um erro total, porque ela é a vizinha do apartamento de frente, fato que eu claramente não sabia, a encontrei num bar aqui perto, e desde então ela quer repetir a dose, carajo.

- Pensei de sairmos hoje a noite, tem um barzinho super legal aqui ...

- Brenda né, já te disse que não rola uma segunda vez, e já tenho compromisso hoje.

Sei que fui rude, mas ela precisa entender que não vai rolar, sem graça ela sorri.

- Outro dia talvez.

Ela sai antes que eu possa esclarecer que não vai rolar, vejo Alex entrando pela porta.

- Essa grudou hein.

- Nem me fale, essa garota é meio louca, que chiclete!

Abro a porta do apartamento, encontrando a dona dos meus pensamentos sentada na mesa

conversando com a Rosa enquanto come pão de queijo, Manu é encantadora, tem um poder sobre mim que não sei explicar, acho que é uma mistura de atração física, química, desejo, não consigo explicar o que ela me faz sentir, mas de uma coisa eu sei nunca mulher alguma me despertou tanta luxuria.

Conversamos um pouco durante o café, quando ela diz que precisa ir embora porque combinou de ir a praia com os amigos, insisti em levá-la pra casa, pois o controlador que existe em mim quer saber se ela chegou bem, e claro passar mais tempo com ela, sim você não leu errado, dispensei uma e quero mais tempo com a outra.

Tomo um banho, saindo pronto para ir a praia com eles, nossa conversa no carro é leve, não tocamos no assunto trabalho ou qualquer coisa que nos ligue a isso, Manu sorri sempre, tem maturidade para nossas conversas, nunca fui um cara de conversa fácil, pessoas tendem a me entediar muito rápido, mas com ela, juro por Deus eu pagaria para ouvi-la o dia todo.

Estaciono o carro, o bairro parece tranquilo, o prédio é simples porém parece novo, tem poucos andares, ela fica sem graça quando diz que teremos que subir escadas, o que para mim não tem problema nenhum.

Finalmente conheci Elias, o cara é quase da minha altura, tem olhos apertados, tipo oriental, o jeito que olha para Manu já diz tudo, olho para Ariel da mesma forma, um alivio tremendo se espalha pra mim, nem sei porque. Maria Clara, cabelos vermelhos, olhos esverdeados, poderia jurar que se Alejandro fosse solteiro iria se interessar pela jovem, lembro dele dizer que as ruivas sempre o encantou.

- Então Murilo, qual suas intenções com nossa amiga?

Elias me analisa, com uma mão na cintura, esperando minha resposta.

- As melhores possíveis.

O que não é mentira, não acho que o tesão que ela me desperta, a atração que sentimos seja uma coisa que vai passar em pouco tempo, quero tê-la por perto quanto tempo for possível, de preferencia na minha cama, guardo esse pensamento para mim, não acho necessário compartilhá-lo.

- Já vou te avisando sou delicado como uma flor, mas se magoar minha Manuzinha te encho de porrada.

- Espero que isso não seja necessário.

- Também espero que não.

Seu tom foi sério o bastante para me fazer entender que Manu tem alguém que a defenderia de qualquer problema, fato que eu já sabia, só me foi constatado com bastante ênfase.

- Vamos?

Olho a mulher que me enfeitiçou parada a minha frente, com aquele sorriso que tira meu folego, a única capaz de tal façanha.

Seguimos de carro para uma praia que chama Grumari, não sei onde fica, mas Manu disse saber, então sigo seus comandos, ao que me parece fica no final da Barra, o lugar é realmente lindo, águas claras, areia branca.

Estaciono, logo estamos acomodados na areia.

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