Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 26

Acordo com o celular despertando, Manu se espreguiça ao meu lado, observo fascinado a bela mulher, a minha mulher sorrir antes de abrir os olhos.

- Bom dia.

- Bom dia mi carinõ. - Beijo seus lábios.

- Ainda não escovei os dentes.

- Eu sei, está animada?

Agora desperta Manu se senta na cama e me observa, ela está usando um conjuntinho de short e camiseta preto, com rendas brancas, sexy pra caralho, fico observando com seus seios são lindos.

- Estou, o sol da manhã e a maresia me farão bem.

Desperto daquela onda de luxuria que só ela é capaz de me causar me levanto da cama, indo em direção ao banheiro, abro a ducha e Manu não aparece. Termino o banho visto minhas roupas, a encontro terminando de arrumar os travesseiros.

- O quê está fazendo?

Ela me olha de sobrancelhas franzidas.

- Arrumando a cama.

- Já te disse Manu, a Rosa faz isso amanhã.

Ela ri de forma gostosa, com uma mão na cintura.

- E eu já te disse que não é nada demais, estou acostumada a fazer essas coisas Murilo, é normal.

- Okay.

Vou até ela dou um beijo.

- Te espero na cozinha.

- Já vou.

Em poucos minutos vejo Manu aparecer em uma legging justa e um topper pequeno, simplesmente perfeita, os cabelos presos em um pequeno rabo de cavalo.

- Você está linda.

Vejo seu rosto corar, dou-lhe outro beijo.

- Prefere tomar café em uma padaria ou só comer uma barrinha de proteína?

- Barrinha, caminhar de barriga cheia vai me dar, depois tomamos café.

- Okay, vou pegar um boné.

Ando em direção ao quarto, escuto a campainha, olho meu relógio de pulso, ainda falta uns bons minutos para as sete da manhã.

- Está esperando alguém?

- Não, pode abrir a porta enquanto pego meu boné?

- Claro.

Pego as duas barrinhas, volto ao meu quarto para pegar o boné, vou caminhando para a sala, para encontrar Manu, parada de braços cruzados, me olhando com uma cara de poucos amigos.

- Quer um boné carinõ?

Nesse momento percebo que não estávamos sozinhos, Bruna ou Bianca a vizinha de quem não me lembro o nome, está parada na sala de camisola, dessas que deixam bem pouco para a imaginação, ergo minha sobrancelha, que porra está acontecendo aqui?

- Ah ... bom dia Murilo.

O tom foi meloso e provocativo, olho para Manuela que me encara com sobrancelha erguida, sei que a tal vizinha está tentando parecer intima, tirando o fato que transamos uma única vez, a mulher nunca mais entrou na minha casa. Continuo parado olhando para ela, esperando que diga o que caralhos veio fazer na minha casa a essa hora.

- Eu queria saber se você tem açúcar, fui fazer café e não tinha.

Ainda estou parado olhando para as duas mulheres a minha frente, sem entender o que está acontecendo, o truque da açúcar, é sério.

- Deve ter.

Vou até a cozinha pego um pote dentro do armário escrito açúcar, entrego todo a mulher parada a minha frente.

- Manu essa é Bia, não Bruna.

Sem graça a mulher sorri.

- É Brenda, sou a vizinha da frente.

Manuela não sorri ou a cumprimenta, pelo contrario a observa dos pés a cabeça, a camisola da mulher era curta e transparente.

- E você precisa de mais alguma coisa Bruna? Como você viu estávamos de saída.

Essa é uma versão de Manuela que eu ainda não conhecia, fria e dissimulada, não pude conter um sorriso de canto.

- Meu nome é Brenda e não preciso de mais nada, obrigada.

a vizinha sai e fico parado esperando que Manu vá falar alguma coisa, ela segue até a porta e me olha.

- Vamos?

- Sí, quer um boné?

- Não Murilo.

Seguro sua mão, tranco a porta, seguimos para o elevador, assim que as portas se fecham a abraço, puxando contra meu corpo.

- Você está linda.

- Quem era aquela mulher?

Direta sem rodeios e sem cobranças.

- A vizinha.

- E ela sempre vai a sua casa de camisola? - Pergunta com uma sobrancelha erguida.

- Não. - Começo a rir, mas paro assim que percebo que fui o único a achar graça. - Foi a primeira vez.

A puxo para junto de mim mais uma vez, ela está tensa.

- Que foi?

- Nada.

- Ela cismou comigo.

- Sei, e você não deve ter feito nada para provocar né!

Acabamos rindo da situação, assim que as portas se abrem saímos de mãos dadas em direção a orla. Manu tinha um tom divertido, sem cobranças e não tocou mais no assunto da vizinha.

Caminhamos por mais ou menos uma hora, o sol da manhã estava agradável e a companhia melhor ainda, na volta passamos em uma padaria, sentamos em uma mesa de frente para o mar, enquanto tomávamos nosso café como um casal normal. Posso ver meu irmão Alejandro rindo de toda essa situação, que merda eu estou fazendo!

Passamos a manhã vendo um filme chato que acabou em sexo, descemos para almoçar em uma churrascaria próxima ao prédio, a tarde continuamos naquela preguiça gostosa, deitados na minha cama, filme, ar condicionado ligado, beijos, amassos, sexo gostoso, cochilo.

Acabo de acordar, vejo Manu vestida em um short jeans e camiseta, dentro do closet guardando suas roupas, olho meu celular são oito horas, já anoiteceu.

- O que está fazendo?

- Preciso ir para casa.

Responde sem me olhar. Levanto indo até onde ela está, beijo seu pescoço e aperto contra meu peito.

- Já?

- Amanhã temos que trabalhar.

- Dorme aqui e vamos juntos.

Manuela não responde apenas me olha de lado.

- Okay, já entendi. - Me afasto um pouco para respirar, essa situação ainda me incomoda. - Eu te levo.

- Tá bom.

Caminha até o banheiro juntando tudo em uma nécessaire.

- Deixa suas coisas aí.

O olhar para mim é confuso, eu estou confuso, porra acabei de pedir para que minha não sei que nome dar ainda além de secretária, deixe suas coisa na minha casa, no meu banheiro.

- Toda vez que vier vai ter que trazer mesmo.

- Quer dizer que vou voltar mais vezes?

Vou até ela, a abraço por trás, olhando nossa imagem no espelho do banheiro, porra somos perfeitos juntos, todas as certezas que sempre tive na vida, não existem mais, nada faz sentido com ou sem Manuela, uma coisa é certa eu preciso de muito mais dela.

- Não queria nem que fosse embora, carinõ.

Virando de frente, seus braços se entrelaçam ao meu pescoço, seus lábios se unem aos meus.

- Já falamos sobre isso.

- Tudo bem .

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