Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 27

MANU

Subo as escadas em direção ao meu apartamento, antes de entrar em casa já estou sentindo falta de Murilo, o que para mim é surreal, como posso estar me sentindo assim? Tudo com ele é em uma velocidade fora do normal, acho que estou apaixonada e não tem como isso dar certo.

Abro a porta, vejo Elias sentado no meu sofá com um lanche enorme na mão, seus olhos se arregalam se é que é possível aqueles olhos apertadinhos se abrirem, ainda com a boca cheia, ele toma um gole de coca cola para ajudar a engolir o que me faz rir.

- Eu quero.

Elias ergue o dedo do meio para mim ainda tentando engolir o lanche.

- Achei que não voltava mais.

Coloco meu telefone na mesa de centro, deixo meu corpo cair no sofá ao lado dele, dou um gole no refrigerante.

- Bem que eu queria.

- Então porque veio?

Pergunta debochado, passando o lanche na minha cara. Tomo de sua mão e dou uma mordida.

- Amanhã trabalho.

Elias revira os olhos, como se minha resposta não fosse o suficiente.

- Pelo que me lembro, Murilo também trabalha amanhã, e adivinha só, no mesmo lugar que você!

- Você também Elias, achei que estava do meu lado.

Dou outra mordida no lanche, Elias revira os olhos e o toma da minhas mãos.

- Me dá isso!

- Chato.

- Puta.

- Falei com Murilo que na empresa somos chefe e secretária, não quero fofoca no meu nome Elias.

- Eu entendo Manu, mas vou te falar uma coisa, com essa cara de apaixonada logo logo vocês vão ser assunto naquela empresa.

Olho para ele chocada, como assim olhar apaixonado?

- Eu não estou com olhar apaixonada.

- Vai se enganando.

- Estou com medo Elias.

Digo de cabeça baixa, apesar de não querer admitir eu sei que estou completamente apaixonada pelo Murilo, devo estar louca meu Deus. Elias me olha assustado.

- De quê, Manuela?

- Do que estou sentindo, acho que estou apaixonada por Murilo, e ...

Fecho os olhos pensando em tudo que tem acontecido nos últimos dias, respiro fundo tentando encontrar as palavras.

- E o quê Manu, ele é lindo, sexy, charmoso, educado, rico, deve ser bom de sexo porque você de muito bom humor e com uma cútis de pêssego, né querida!

- Rico não, milionário, e eu? Uma simples secretária, a porra de uma secretária! Você acha que isso tem chance de dar certo? Claro que não!

- Você está exagerando Manu, as coisas não são bem assim.

- Alguém vai sair magoado Elias, e provavelmente serei eu, o pior de tudo sem emprego, como vai ser continuar trabalhando lá, diretamente com ele, se ele me deixar para ficar com outra mulher e se ele for embora? Isso não vai dar certo estou vendo isso.

Elias segura minha mão me encarando.

- Agora que colocou pra fora está mais calma?

- Não! Você não sabe o que eu passei hoje, a vizinha do Murilo apareceu de camisola no apartamento dele, dá para acreditar? E a piranha ainda usou a desculpa do " fui fazer café e não tinha açúcar". - Digo imitando a voz daquelazinha.

- Você está de brincadeira.

- Claro que não.

- Não julgo ela Manu, se o vizinho da frente fosse um espanhol gostoso eu usaria uma camisola sexy para tentar seduzi-lo.

Começo a rir, dou um tapa no braço de Elias.

- Você não conta, é uma safada de mão cheia.

- Agora me conta o que você fez?

- Nada né Elias, eu ia fazer o quê além de errar o nome e perguntar se ela precisava de mais alguma coisa, pois estávamos de saída.

Meu amigo deu uma gargalhada jogando a cabeça para trás, colocando a mão na barriga, rindo muito mesmo.

- Manu, você sempre me surpreende garota. Agora podemos mudar um pouco de asunto?

Olho para ele sem entender onde quer chegar.

- Aconteceu alguma coisa?

- Sua proposta ainda está de pé?

- De você morar aqui?

- Hurun.

- Claro que sim.

Elias me abraça forte e chora.

- Obrigada Manuzinha, eu amo tanto você

- Também te amo, mas me conta o quê aconteceu.

Desviando o olhar Elias começa a contar.

- Aquele dia que fui a casa dos meus pais, depois da discussão com minha mãe, eu queria fazer as pazes com mamãe sabe, cheguei lá com a intenção de me humilhar e pedir perdão por algo que não tinha feito, foi então que ela me disse que tinha vergonha de mim, do que eu era e que se eu tivesse um pingo de consideração por ela, meu pai e meus irmãos, eu pegaria minhas coisas e sumiria da vida deles.

- E onde estão suas coisas?

Me encarrando com um ar de sorriso o sem vergonha fala.

- No quarto.

Rimos abraçados, nossa vida é assim, chorar e rir ao mesmo tempo.

- Faz muito tempo Elias, que nossas vidas se resume a nós dois.

- Tem sim, e eu juro por tudo que há de mais sagrado Manu que eu nunca em hipótese alguma vou te abandonar.

Com lágrimas nos olhos o abraço forte, ele é minha fortaleza, minha família, meu porto seguro.

- Nunca vou permitir que você me deixe, eu te amo demais.

- Eu sei meu amorzinho, você é tão especial.

- Você que é Elias, um amigo carinhoso, prestativo, você depois do meu pai é a única família que eu tenho.

- Nada vai nos separar. Agora chega desse clima pesado, vou tomar um banho que amanhã o plantão promete.

Seguimos abraçados até a porta do meu quarto, tomo um banho, visto meu pijama, passo um hidratante, deito para assistir Tv. Ouço as batidas na porta.

- Posso dormir com você?

- Promete que não vai peidar aqui?

- Para com isso Manu, até parece que sou um peidoreiro.

Não consigo não rir da cara de coitado dele. Ergo o edredom para que ele se deite.

- Imagina o delicia do Murilo entrando aqui e me vendo agarradinho em você Manu.

Reviro os olhos rindo.

- Não vai ser nada demais, já te disse que não temos nada.

- Sei, vocês dois estão apaixonadinhos um pelo outro.

- Elias você não tem um plantão pesado amanhã?

- Tudo bem, vamos dormir.

Me ajeito em seu peito, enquanto meu melhor amigo desliza os dedos em meus cabelos, em um carinho gostoso, nem percebo o sono me dominar.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Murilo, o CEO sedutor.