Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 33

MANU

A semana demorou para passar, o sentimento de vazio era o único que me preenchia, era como se me faltasse algo, o aperto no peito era quase uma dor física, tentei manter meu foco na faculdade, terminar meus trabalhos finais, concluir meu TCC, mas foi difícil, no trabalho era ainda pior cada vez que eu entrava na sala dele, senti aquele perfume que me inebriava, as lembranças me invadiam e meu peito se apertava ainda mais.

- Você está tão tristinha Manuzinha.

Elias fala, enquanto nos sentamos para tomar café da manhã.

- Estou normal.

- Vai mentir para mim Manuela, seu melhor amigo?

- Ah Elias, é complicado.

- Não sei o que é complicado, seu namorado viajou e você está morrendo de saudades.

- Ele não é meu namorado.

- É o que então? Seu pau amigo?

- Eu não sei!

Digo irritada, não com Elias claro, mas com toda essa situação. Murilo não é meu namorado, mas também não é um ficante casual, é difícil entender nossa situação para onde estamos indo.

- Do que você tem medo Manu?

- Já te disse, ele é meu chefe.

- Não, essa é a desculpa que você vem dando e eu fingindo que estou acreditando, quero saber do que você realmente tem medo!

Encaro os olhos apertados de Elias que me analisam em busca de resposta, escondo meu rosto nas mãos, tentando conter as lágrimas. São tantos os medos que tenho que daria para fazer uma enorme lista, entregar meus sentimentos para alguém outra vez com certeza me assusta muito.

- Você sabe do que tenho medo.

- Ele não é o Henrique e muito menos sua mãe! Você nunca vai saber como é um relacionamento saudável se não se permitir vivê-lo Manuela, esse homem está louco por você e só você não consegue ver isso!

- Preciso trabalhar, você vem?

Levanto da cadeira pegando minha bolsa. Fugir se tornou uma forma de afastar assuntos que me incomodam, e eu estou ficando boa nisso!

- Pode fugir do assunto Manu, mas não pode continuar mentindo para si mesma.

Eu sei disso, minha cabeça não me deixa esquecer nunca. E assim minha sexta feira se passou, com a cabeça a mil por hora, pensando em tudo que Elias me disse, quem eu quero enganar! Pessoas de classes sociais diferentes se relacionam todos os dias, o meu maior medo é a rejeição, claro!

Já era por volta de oito da noite quando abro a geladeira e nada me agrada, acho que pedir um lanche é a melhor solução. Sento no sofá para ver um filme enquanto espero, meu telefone vibra com uma mensagem.

- Oi amor. - Elias digita.

- Cadê você?

- Jantando com um boy magia que conheci no hospital.

- Safada, só você Elias para conhecer alguém em um hospital!

- Ele é enfermeiro garota e um pedaço de mal caminho, entrou a pouco tempo, e como sou uma excelente colega de trabalho, o convidei para sairmos .

- Descarada!-

- Sempre! Talvez não volte hoje.

- Vai me deixar sozinha?

- Sorry, mas preciso beijar esse boy gostoso!

- Está tudo bem, divirta-se.

- Com certeza! Te amo Manuzita!

- Também te amo Biba!

Acordo assustada com batidas na porta, depois que comi acabei dormindo vendo a Barraca do beijo 2, abro a porta ainda sonolenta, por Deus eu não estava preparada para vê-lo tão lindo enquanto estou descabelada e com a cara amassada de sono.

- Murilo?

Seus braços me puxam de encontro a seu corpo, o perfume masculino invade meus sentidos, como se eu pesasse menos que uma folha de papel me ergue do chão, passo minhas pernas ao seu redor sendo devorada por um beijo faminto, como senti falta dessa pegada. Esfrego meu corpo contra o seu querendo acabar com todo sofrimento que a distancia nos colocou.

- Senti saudades! - Diz com nossas testas coladas.

- Também senti.

Nossas bocas voltam a se devorar de forma ainda mais urgente, Murilo fecha a porta com o pé, enquanto seguimos para meu quarto puxo sua camiseta, preciso sentir seu corpo no meu.

- Tire a sua mi amor, quero sentir seus peitos em mim.

Obedeço seu pedido, retiro minha blusa, voltamos a nos beijar enquanto me esfrego contra seu corpo gemendo, tentando fazer a saudade ir embora mais rápido, como se apenas isso fosse o suficiente para saciar o desejo que nos consome, mas era pouco, muito pouco.

Entramos no quarto aos beijos, quando sou colocada na cama, Murilo já está retirando a calça e os sapatos, a visão desse homem de cueca boxer me tira de orbita, o puxo para mim envolvendo minhas pernas em sua bunda, alisando apertando suas costas musculosas.

Sua boca desce beijando, lambendo, chupando, meu pescoço, seios, barriga, quando chega em meu short antes de retira ele diz:

- Senti falta do seu sabor.

Antes que eu tenha tempo para dizer alguma coisa, sua boca me toma com fome, como se eu fosse uma fonte e ele tivesse sede, Murilo me chupa, lambe, me fazendo gemer cada vez mais alto, meu corpo estava pegando fogo com seus toques, cada vez que e ele chupava meu clitóris eu gemia sentindo um orgasmo chegar, no instante que seu dedo me penetra, eu me entrego aquela sensação maravilhosa, sinto os espasmos começarem no mesmo instante que a sensação de levitar me consome, não tenho mais duvidas estou apaixonada por esse homem.

Seu rosto paira sobre o meu, suas mãos o seguram, seus dois mares azuis tentam me afogar enquanto me olham intensamente.

- Ah Murilo, porque te quero tanto?

- Porque te quero na mesma proporção, cariño.

Sem que eu me dê conta já estamos conectados, seu corpo se move dentro do meu em ritmo alucinante, nossos corpos suados, respirações ofegantes, Murilo entre a sai cada vez mais forte, nossas bocas não se deixam um segundo, sua mão aperta meu peito, me fazendo gemer mais alto.

Em um movimento rápido, ele nos vira na cama, me deixando por cima, rebolo extasiada com a sensação de tê-lo me preenchendo, beijo seu peito, seu pescoço e sua boca, suas mão mão seguram firme meu quadril, me ajudando a subir e descer, sua boca encontra meus seios doloridos, chupando, mordiscando, sem saber qual dos dois é mais digno de atenção, os junta com as mãos, tentado colocar os dois ao mesmo tempo a boca, jogo minha cabeça para trás sentindo outro orgasmo me tomar.

Rebolo cada vez mais rápido enquanto gozo intensamente sentindo o prazer de ter Murilo dentro de mim, no segundo seguinte sou jogada de costas na cama, as estocadas cada vez mais rápidas, ele está ajoelhado entre minhas pernas, mantendo uma elevada sobre seu ombro, me fazendo gemer enquanto me estimula com o polegar, ele está gemendo, mordendo o lábio inferior, me olhando com desejo.

- Gozar em você uma vez não será suficiente para matar a saudade.

Apertando meu seio esquerdo, passa a língua pelo bico entumecido, me fazendo gemer, Murilo me beija nos lábios, segurando meu rosto enquanto estocava cada vez mais rápido, gememos um no lábio do outro quando eu gozo outra vez e ele vem junto.

Nossas respirações estão ofegantes, sorrindo ele me olha nos olhos e sorri, dando vários selinhos por todo meu rosto, me fazendo sorrir.

- Senti sua falta mi cariño.

- Também senti.

Não tenho porque mentir para ele. Suas mãos acariciam meus cabelos.

- Na próxima você vai comigo.

Diz já se deitando ao meu lado, me puxando para seu peito. Um pensamento me invade, me deixando completamente assustada, o que a família do Murilo vai achar de mim? E quando souberem que sou sua secretária?

Nos levantamos para tomar banho, enquanto conversamos. A agua morna caindo em nossos corpos trazendo aquele relaxamento tão necessário depois dessa semana.

- Preciso voltar para casa.

Limpo meus olhos por causa do sabonete, olho para Murilo, mas seu olhar não me diz nada, é estranho ele querer voltar para casa, mas talvez ele tenha vindo direto do aeroporto, e só precisava pegar suas coisas, não sei.

- Tudo bem.

- Você vem comigo?

- Acho melhor não, você está cansado, amanhã eu vou, pode ser?

Murilo me segura pela cintura, puxando meu corpo contra o seu, sua mão toca meu rosto com carinho, selando nossos lábios, diz olhando em meus olhos.

- Por favor mi carinõ.

Como posso dizer não a esses olhos azuis, com esse ar de pidão, como posso negar dormir agarradinha com esse homem lindo que é minha perdição.

- Tudo bem senhor Hernandez.

Murilo ri, beijando meus lábios com carinho terminamos nosso banho.

- Pega alguma roupa para almoçarmos fora amanhã.

- Já tem roupas minhas lá.

- Nunca será o suficiente Manu.

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