Meu Senhor romance Capítulo 14

Duda

“Bonequinha, estou indo até você em cinco minutos, prepare-se...”

“Sim, Meu Senhor.”

Meu coração começa a bater em disparada, ansiosa para vê -lo já que eu não cumpri com a minha obrigação, agora de tarde.

Será que é possível eu já está sentindo falta dele a esse ponto? De ficar chateada, quando não posso cumprir minhas obrigações.

Desligo a tv, tiro o roupão e me ajoelho ao lado da porta esperando ele entrar.

Fico em espectativa e começo a ouvir tudo a minha volta. O tic tac de um relógio que tem no corredor, minha respiração ansiosa. O som do vento na janela. O ruido de talheres na cozinha, e finalmente os passos dele vindo em minha direção. Escuto quando ele para na frente da minha porta, quando  abre a mesma,  e entra fechando  em seguida.

Ele afaga meus cabelos e diz:

-Boa menina.

Continua andando até a poltrona e se senta.

-Se aproxime Duda.

Eu começo a engatinhar até ele, e paro a sua frente com as mãos no colo e olhando para baixo.

-Vou permitir que você me toque, por alguns minutos. Tire meus sapatos.

Começo a desamarrar o cadarço de um e tiro,  depois vou para o outro. Sinto o olhar dele sobre mim, mais não posso olhar porque ele não me pediu para olhar.

-Agora as meias.

Faço o que ele diz:

Ele estica a perna e põe os seus pés, em cima do meu colo.

-Eu acho que eu mereço uma massagem Duda, você não acha?

-Sim, meu Senhor!

Começo a massagear um de cada vez, enquanto dou atenção a um dos pés, ele passa o outro pelos meus seios, amassa, desce pela barriga e cutuca meu ventre. Depois sobe e põe o dedo na minha boca.

-Chupa meus dedos...

Continuo massageando um, e chupado o dedo do outro.

-Isso, boa menina. Agora lambe entre os dedos. (Ele suspira e diz:) - Hum, que boca gostosa. Vamos ver quantos dedos cabem nessa boquinha Duda? Põe todos que você conseguir.

Faço o que ele manda... Esquecendo do outro pé que estava massageando. Seguro seu pé e ponho todo seus dedos na minha boca, arreganhando ao máximo...

-Isso... Como você vai se sentir quando tiver com dois paus na boca chupando? Tem que treinar desde agora a alargar essas boquinha.

Eu seguro seu pé e chupo todos os dedos com vontade. Enquanto faço massagem no outro com a outra mão.

-Que gulosa! Agora o outro bonequinha.

Troco e faço o mesmo.

- Isso, você aprende rápido a me servir. A reunião de hoje foi estressante, como sei que ainda está dolorida e eu não vou poder usar seu corpo hoje, vai ter que caprichar no boquete da tarde.

-Sim, meu Senhor!

Ele desafivela o cinto, abaixa a calça e tira. Faz o mesmo com a cueca.

-Vai para a parede Duda.

Ele aponta para a parede e vou engatinhando, e ele vem atrás.

-Vira pra mim e continua ajoelhada, sem se sentar.

Ele me imprensa na parede, segura meu cabelo bem na raíz da nuca e enfia o pau na minha boca com força.

-Abre a boca.

Começa a entrar e sair, até encostar na minha goela. A cada entrada que ele dá eu sinto a garganta arder, e um cado de saliva sair, ele faz isso várias vezes. Tento me concentrar para não sentir ânsia de vômito, como me ensinaram no internato. Começa a sair lágrimas do meu olho que se misturam com a saliva, que já me molha tudo. E ele continua a fazer a mesma coisa. A cada entrada ele urra um pouco, às vezes mantém lá dentro por alguns segundos e depois tira.

-Agora chupa bonequinha. Bem gostoso...

Eu começo a chupar e ele comanda a minha cabeça com o quadril e com um agarro na coleira da parte de trás, que ele segura junto com uma parte do meu cabelo.

A nuca pinica, a coleira puxada machuca o pescoço, mais eu não paro de chupar em nenhum momento. Depois que ele já judiou bastante da minha boca ele goza em meu seios e depois espalha tudo ali.

Eu continuo prensada na parede. Minha cabeça está inclinada para cima com os meus olhos o contemplando.

Esse Deus grego, com os olhos mais lindos que já vi, parecem duas esmeraldas. Eu acho que eu passaria o dia todo olhando para ele, afinal eu curto um voyeurismo também, principalmente se é para contemplar ele.

Ele enruga a testa, solta a minha nuca e se afasta balançando a cabeça.

-Vai para o banheiro e me espera dentro do box, vamos tomar um banho juntos.

Eu vou engatinhando para o banheiro. Sinto olhar dele em minha bunda, mais não olho para trás em nenhum momento.

Um tempo depois ele entra dentro do box junto comigo, e começa a me lavar sem falar nada. Lava meu cabelo, passa shampoo, e depois condicionador. Me ensaboa toda e diz:

-Como foi sua tarde?

-Boa.

-O que fez?

-Liguei para madame e Sabrina, vi tv, conversei com Açucena.

-Sabrina?

-Minha amiga do internato.

-Por acaso Sabrina, é aquela menina que foi minha submissa?

-Sim, meu senhor.

-E vocês são amigas?

-Sim.

Ele fica em silêncio, e não fala nada por um tempo.

-Gostei que você está estreitando laços com Açucena, precisará de uma amiga enquanto estiver comigo.

-Ela é muito doce e carinhosa. Impossível não gostar dela.

-Porque não explorou a casa Duda? Você pode andar pela sua ala a vontade, Ninguém vai te perturbar, inclusive ir na piscina.

-Farei isso, meu senhor...

-Falei com a nutricionista e mudei sua alimentação, agora você vai comer mais vezes durante o dia. Não sabia que tinha pressão baixa, não quero a ver desmaiando.

-Sim, meu senhor.

Ele termina de me lavar e de se lavar. Sai do boxe , pega uma toalha para mim . Enquanto eu me seco ele também se seca. Pega um roupão felpudo, põe e depois sai me puxando com uma toalha seca na mão.

-Sente-se.

Eu me sento na poltrona, e ele começa a secar e pentear meu cabelo.

-Amanhã começaremos seu treinamento Duda. Quero essa bocet@ bem treinada para uma primeira sessão comigo, então nós vamos jantar e você vai dormi, pois precisa descansar para amanhã.

-Sim, meu senhor.

Começa a secar o meu cabelo com um secador, e depois diz.

-Pode por um pijama, porque hoje o clima está um pouco frio, e põe meias também.

Como ele se lembra disso? Nada passa despercebido a ele. No meu questionário eu disse que sentia frio nos pés, e quando isso acontecia eu tinha câimbras.

Ele vai para o closed e volta com um pijama preto de seda e meias que ele me estende. Açucena entra no quarto e começa a servir  o jantar.

-Obrigada Açucena, está dispensada.

-Sim Senhor. Boa noite Senhora!

-Boa noite.

-Sente-se na cama...

Ele me diz pegando o par de meias, desenrola elas e começa a por nós meus pés.

Acho fofo! Um dominador ajoelhado nos pés da submissa colocando meias. Claro que a imagem é daquelas que temos que tirar foto e guardar na porta da geladeira, porque é algo que quase nunca vai acontecer.

Esse homem não foi feito para se ajoelhar na frente de ninguém...

Ele levanta, põe a coleira novamente no meu pescoço,  pega a minha mãos e se encaminha para a mesa de refeições, se senta e me põe sentada de lado em seu colo.

E começa a me dar a sopa na boca   como fez ontem. É afrodisíaco a forma que ele me trata, eu descobri isso. Eu fico numa espécie de bolha quando ele é gentil, de alguma forma. E essa bolha é total quando ele está me alimentando.

Às vezes acho que ele entra em êxtase quando vê algo me sujando, e tem que limpar. Ficamos enclausurados nessa bolha, não é preciso falar nada, apenas curtimos o momento.

Ele termina de me dar a sopa, limpa minha boca com cuidado, e me dá o copo de suco em minha mãos.

-Satisfeita Duda?

-Sim, meu senhor.

-Então se ajoelhe no chão enquanto eu janto.

Faço o que ele diz e me ajoelho ao seu lado, olhando para baixo.

-Quando terminarmos, você vai tomar um analgésico. Não quero você, não conseguindo cumprir suas obrigações de amanhã.

-Sim, meu senhor!

Ele começa a alisar meu cabelo, como se tivesse alisando a clina de um cavalo. Passa pelos ombros e segura na nuca por cima da coleira, e volta para a cabeça. Ao mesmo tempo que janta.

Depois que termina, tampa todos os pratos e deixa em cima da mesa. Se levanta e diz...

- Vá escovar os dentes e tomar o remédio, vou te esperar aqui.

Engatinho para o banheiro, faço o que tenho que fazer e volto para a cama. Ao entrar no quarto vejo que ele já arrumou a cama, e faz sinal para que eu me deite.

-Durma Duda... Não quero você assistindo tv ou lendo, ou mechendo no celular. É pra dormi. Vou ficar te observando do meu quarto. Amanhã te espero 7:30 para cumprir suas obrigações.

-Sim, meu senhor. Boa noite.

-Boa noite minha menina.

Ele sai do quarto e apaga as luzes, e  eu fico olhando para o teto até o sono vir.

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