Meu Senhor romance Capítulo 16

Duas horas depois

Me encosto na minha cadeira do escritório novamente e volto a olhar o monitor. Duda até agora se saiu bem, muito bem, mais eu posso dizer que ela está por um fio. Não fechou as pernas em nenhum momento, quando ela começa a  fechar, parece que lembra da minha ordem e volta a abrir. Não gozou ainda.

Eu estou alternando bem o vibrador, e já consigo cronometrar bem o quanto de tempo que ela precisa para gozar... Estímulo um pouco e paro exatamente antes que ela goze... Já perdi a conta de quantas vezes já fiz isso.

Está com o corpo todo suado, o cabelo já estão grudando na testa e a calcinha molhada. Meu pênis começa a pedir para ser aliviado, vendo aqueles biquinhos do peito durinhos para cima, pedindo para serem punidos e mordidos.

Essa mulher é uma tentação, eu estou perdido.

Minha manhã foi uma merda! Não rendi nada no trabalho. Os relatórios que tinha que ler não consegui ler nenhum, pq não consegui tirar os olhos dela.

Tô achando que quem está sendo torturado, é eu, não ela.

Pego o interfone e disco o ramal da Açucena.

-Sim Senhor...

-Dê um pouco de água para ela, mais lembre-se das orientações Açucena.

-Sim, não falar nada e nem interagir.

-Exatamente.

Desligo o telefone e volto minha atenção para o monitor, ela está calma agora. A respiração está difícil, depois que ela beber a água voltarei com o exercício.

Vejo Açucena entrar e ela mexer com a cabeça, virando em direção ao ruido.

Açucena chega com um copo de canudo, põe nos lábios dela e ela logo entende o que deve fazer. Toma bastante água, quando termina diz.

-Obrigada.

Açucena sai sem falar nada.

E o que faço? Ligo o vibrador novamente, aumentando a velocidade gradativamente.

Hoje o dia vai ser longo, pra mim e pra ela.

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Quatro horas depois.

Fecho a pasta de exames do meu paciente de amanhã e olho o monitor. Ela está muito cansada, já vi ela cochilar duas vezes nos intervalos do vibrador.

Ela foi valente demais, não gozou nenhuma vez. Quando ela achava que não ia conseguir, se expressava da única forma que dava, gritando e chorando.

Nesta observação calado, aprendi muito sobre a minha menina. Suas expressões, suas reações ou como o seu corpo se comportava em determinadas horas.

Eu dava tréguas a ela, as vezes mais longas, outras com poucos intervalos, mais mesmo assim ela se manteve firme, não se descontrolou e nem sucumbiu... É como uma submissa deve se comportar, d ar o controle total de seu corpo para seu dominador, e se liberar apenas quando ele quiser.

Esse estilo de vida, tem muita mais a ver com controle mental, disciplina e servidão, do que tapas, chicotes e beliscões. Pelo menos para mim, sim. O que mais me excita é isso, controle absoluto.

Está na hora de tirar ela do exercício, por hoje já chega. Ela está completamente suada e esgotada e segundo Açucena, os lençóis estão molhados. Ela levou água para ela em todo momento que esteve presa.

Saio do escritório e me dirijo para o quarto. Quando abro a porta o cheiro forte de suor e sexo invade as minhas narinas. Ela logo houve o barulho da porta, e se concentra na minha direção.

-Como se sente?

Ela suspira e começa a chorar alto, soluçando...

-Bem, meu Senhor... Só muito cansada!

-Então porque está chorando Duda.

Chego mais perto da cama e me sento. Açucena, não mentiu, ela está toda suada.

-De alívio.

Eu sorrio e digo:

-Porque acha que vou te tirar desse tormento?

-Sim, meu Senhor!

-O exercício acabou, vc tem razão. Vim tirar vc daí, mais ainda sim, não tem permissão de gozar.

Ela suspira e eu começo a desamarrar os pés e as mãos. Estão com as marcas da corda, toco o local acariciando e ela estremece. A pele marcada com as cordas me excita demais e meu pau quase solta de dentro da calça.

Continuo massageando aonde estavam as cordas. Sei que isso causa uma sensação gostosa na pele sensível.

-Continue do jeito que está.

Falo para ela me levantando da cama e indo para o banheiro, encho a banheira e ponho os sais para relaxarem a sua pele.

Volto para o quarto e a ajudo a se sentar na cama...tiro a venda e sorrio para ela...Tiro o vibrador de dentro da calcinha, seu clitóris está inchado de tanta estimulação, me dá vontade de cair de boca ali, mais me controlo.

-Consegue ir sozinha para o banho.

Minha voz sai rouca, apesar de fingir que aquilo não mexeu comigo. Ela é perfeita!

Ela olha pra mim, com os olhos vermelhos e o cabelo todo úmido.

-Não meu Senhor, me desculpe...

Ela volta a chorar. A frustração é normal se manifestar nessas horas, umas gritam, outras esperneiam, outras batem e ela chora...

-Esta tudo bem... Está vendo pq é importante os exercícios?

-Sim, meu Senhor.

A pego no colo e ponho ela dentro da banheira. Ela suspira e geme com a água perfumada e quente a envolvendo.

-Tira a calcinha.

Ela tira e põe em cima do murinho da banheira, eu tiro sua coleira e falo:

-Agora relaxa, enquanto aviso Açucena para vir trocar a roupa de cama.

Ela confirma com a cabeça, e deita a cabeça na borda e fecha os olhos.

Eu mando uma mensagem para Açucena, pegando a esponja de banho e começando a esfregar seu corpo cansado, passo pelos bicos do seios durinhos, aqueles seios enormes que eu chuparia o dia todo, desço pela sua barriga.

Em nenhum momento encosto minha mãos nela, apenas a esponja, ela suspira relaxando mais ainda. Vou para as costas e as esfrego, venho novamente para frente e levo a esponja até a sua boceta passando por ali e pela virilha. Ela geme e estremece na banheira.

Lavo os cabelos, massageando o couro cabeludo. Pego o chuveirinho derramando água neles, ela se mantém firme, apesar do corpo todo está sensível ao toque, mesmo porque, está cansada emocionalmente de impedir que o gozo venha, e isso é um dos piores cansaços que pode ter, o cansaço mental.

Deixo ela ficar mais um pouco ali e depois falo:

-Hora de sair Duda.

Ela abre os olhos e levanta com dificuldade, a ajudo a sair da banheira. A seco e ponho um roupão felpudo. Fecho na frente e falo:

-Senta na cadeira, vou secar seu cabelo.

Eu amo o seu cabelo comprido. Na foto que madame me mandou, ela estava com os cabelos um pouco abaixo do ombro, mais quando a vi pessoalmente e vi aquela cabeleira enorme, fiquei mais encantado ainda. É um liso bem pesado. Perfeito para puxar e dominar.

Termino de secar deixando soltos.

-Agora vem lanchar, vc já não almoçou.

Vejo que sua pupila dilata quando digo isso. Ela fica excitada quando a alimento, e neste momento, a excitação dói e a estressa.

-Não estou com fome, meu Senhor!

Eu a olho e franzo a sobrancelha, deixando bem claro o meu desagrado por ela mentir para mim...

-Desculpe, meu Senhor...

-Fale a verdade...

-Estou com medo de não conseguir cumprir sua ordem se me sentar em seu colo...

-Hummm, vc não vai sentar no meu colo. Apesar de gostar de te torturar, eu sei quais são seus limites Duda, hoje vc não vai se sentar em meu colo, mais numa outra hora em que repetir esse exercício vc vai, e vai se comportar como deve ser...

-Sim meu Senhor...

Eu afasto a cadeira para ela e a mando sentar na mesa de refeições. Ela se senta, eu me sento ao seu lado e começo a alimentá-la com um croissant e suco de laranja. Tiro os pedacinhos e vou pondo em sua boca, ela come bem devagar.  Depois que come tudo digo...

-Beba seu suco. E depois vá descansar... Tenho que trabalhar, mais volto para o jantar... Quero que vc durma um pouco Duda. Ainda estarei te observando...

-Meu Senhor...

-Pergunte...

-E minha obrigação da parte da tarde...

Sorrio... Ela está morrendo de medo de chupar o meu pau e gozar. Ela ama sexo oral, dá pra ver que gosta de suas obrigações.

Mais hoje eu sei que se forçar uma chupada eu não vou resistir, já que eu também estou no meu limite. Meu pau está igual uma pedra, dentro da minha calça, e confesso que também estou evitando tocá-la antes da hora.

Eu preciso deixá-la um pouco mais na espectativa, para que o exercício de certo no final..

-Não vai haver obrigações agora de tarde Duda... Não estou a fim hoje... Vá dormi e na hora do jantar eu retorno...

Ela abaixa a cabeça e vai para a cama, pega a coberta e se cobre toda inclusive a cabeça.

E eu saio do quarto sem olhar para trás.

**********

Duda

Porque me sinto assim?

Rejeitada... Ele não quis que eu fizesse minhas obrigações. Será que eu fiz algo errado no exercício? Mais fiz tudo que ele me pediu... Não, se eu estivesse feito algo errado ele não teria cuidado tão bem de mim.

Estou em frangalhos, com uma vontade incontrolável de chorar. Me sinto tão carente, a ponto de mais de uma vez no banho, quase implorar pelos seus toques...

Já fiz um exercício desse parecido no internato. Ele é usado para controlar os orgasmos, mais ele deixou tudo muito intenso, nunca cheguei a chorar de frustração.

Sei que se cumprir a tarefa, serei recompensada. Então eu me cubro até a cabeça e fico bem quietinha até ouvi o trinco da porta.

Não posso chorar...

Não posso chorar...

Dou um soluço e acabo desabando...

Se controla Duda, ele está vendo tudo do escritório.

Começo a respirar com profundidade e expirar. Vou me controlando aos poucos.

Tudo com ele é muito intenso...

Meus músculos parecem cordas esticadas a ponto de se soltarem. Meus mamilos estão doloridos, roçam no roupão me causando uma sensação dolorosa.

Minha boceta está quente,e meu clitóris está dolorido e com um comichão que não passa... Não sei se conseguirei dormir com todas essas sensações despertadas e não poder me tocar...

Me lembro da Madame me dizendo: faça o exercício da respiração, ela te ajudará a encontrar o equilíbrio que vc procura.

E foi o que fiz até pegar no sono.

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