Murilo, o CEO sedutor. romance Capítulo 30

MURILO.

Durante todo o voo fui tomado por medo e desespero, eu e meus irmãos somos muito unidos, não posso pensar em perder um deles, minhas mãos suam quando chamam meu vôo, na

correria não lembrei de avisar Manu, talvez ela fique preocupada, assim que chegar em Barcelona eu ligo para avisar.

Foram quinze longas e angustiantes horas dentro de um avião, um telefone sem bateria e muita preocupação, minha cabeça estava a ponto de explodir sem noticias de mi hermano, assim que desembarquei no El Prat, aeroporto de Barcelona sai em busca de um táxi, fui direto para a casa dos meus pais.

Entrei pela porta procurando alguém para me dar informações.

- Assuncion.

Grito a governanta, jogo minha pasta de qualquer jeito, chamo meu pai, minha mãe, é Ariel que vem correndo da cozinha, quando me vê grita pulando em meu colo.

- Murilo, o que está fazendo aqui?

- O acidente, cadê Alejandro?

Minha irmã está sorrindo, sinto um alivio desgraçado, não foi nada demais o acidente, segurando minha mão me leva em direção a cozinha e lá estão, meus pais e meu irmão tomando café da manhã.

- Filho da puta, achei que tinha morrido!

Ando na direção de Alejandro que sorria para mim, o abraço apertado, sem conseguir por em palavras o quanto estou aliviado.

- Não foi dessa vez ainda.

- Não fala assim hijo, quase morri de susto.

Minha mãe estava um pouco abatida, já meu irmão com um olho roxo, que mais parecia com um soco do que uma pancada de acidente e uma tipoia no braço.

- Te disse Sandra, que você tinha que explicar direito para o Murilo o que estava acontecendo. - Meu pai fala.

- Eu tentei mas só dava caixa postal, não imaginei que meu menino estava chegando aqui.

- Eu fiquei louco, mamá estava chorando, achei que esse bastardo tinha morrido.

Recebo um tapa no braço.

- Não fala isso nem brincando.

- Desculpa mamá.

- O que importa é que agora você está aqui.

Ariel diz segurando minha mão, sorrindo.

- Sí e deixei vários compromissos me esperando, e não avisei a Manu que estava vindo!

Procuro meu telefone na bolsa, enquanto todos me olham.

- O que foi?

- Manu? Quem é?

Meu irmão pergunta com uma sobrancelha arqueada e um ar de sorriso.

- Depois ele explica, agora senta para comer hijo.

- Só vou colocar meu telefone para carregar mamá.

Assim que volto para a cozinha, depois de colocar meu telefone para carregar, todos me olha.

- Então, o que está achando do Brasil? - Meu pai pergunta.

- Estou gostando muito.

- Pro causa da tal Manu?

Alejandro pergunta rindo, dou-lhe um empurrão com o ombro.

- Aí porra, ainda estou dolorido.

- Estou vendo.

- Não vai me falar quem é essa tal de Manu!

O desdém na voz de minha irmã o que me incomoda.

- Não fale dela assim Ariel.

- Ele tá apaixonado!

Ergo meu olhar para o meu irmão que ria feito um puto.

- Vocês já se acertaram?

E minha amada mãe põe mais lenha na fogueira.

- Mais ou menos, digamos que eu pisei na bola com ela.

- A mamãe já sabe?

- Claro que eu sei minha filha, sou a mãe de vocês, eu sei de tudo! Pensa que não sei que você ainda anda saindo com aquele moleque folgado do Sebastian?

Minha irmã baixa a cabeça sem ter como argumentar. Sebastian é filho de um amigo de papai, mas não passa de um playboy folgado, só saber gastar o dinheiro que o pai ganha com tanto esforço, ele e Ariel nesse sentido são parecidos, dois mimados, que não pensam no futuro, sem trabalho sem proposito na vida.

- Ou pensam que eu não sabia que aquela mulherzinha não valia nada!

Dessa vez ela olha acusando meu irmão.

- Pelo que já sei sobre ela, a Manuela tem meu voto de confiança, até que eu a conheça pessoalmente e ela me mostre que não o merece!

- Obrigado mãe!

Quieto e atento a conversa, meu pai me observa, colocando a xicara na mesa me encara.

- Tem certeza que é a coisa certa Murilo?

O olho sem entender do que exatamente estamos falando.

- Você e essa moça?

- Porque não seria, papá?

- Você sabe, ela é sua secretária, as pessoas vão falar!

- As pessoas sempre falam!

E assim demos inicio a santa inquisição, caça e julgamento de Manu e Murilo.

- O quê? Ela é sua empregada?

Olho sério para Ariel, não vou tolerar esse tipo de comentário.

- Manuela não é minha empregada, ela é uma funcionária da empresa.

- Dá no mesmo! - Diz dando de ombros.

Volto minha atenção para meu pai, que é a opinião que realmente importa aqui.

- Não tenho certeza de nada papá, mas sei que quero muito descobrir, apesar de Manuela não estar tão disposta quanto eu.

- Como assim hijo?

- Ela não aceita que nossa relação na empresa passe de chefe e secretária, sou obrigado a chamá-la de senhorita Fontes na frente das pessoas.

- E ela está certa Murilo, você acabou de assumir empresa hijo, o que as pessoas poderiam pensar!

Limpo minha boca com o guardanapo e saio da mesa. Essa conversa está me deixando muito puto, é tão dificil assim entender o que eu quero, pelo jeito só eu estou errado.

- Com licença, estou cansado.

- Vai ticar aqui ou vai para sua casa?

- Vou ficar se não for incomodar mamá.

- Claro que não cariño.

Passo na sala pego meu telefone e o levo para o quarto que era meu durante minha juventude, fico pensando em Manu, em como seria bom tê-la aqui.

ENQUANTO ISSO NA MESA DO CAFÉ.

- Não estou acreditando que meu irmão caiu nessa de ser seduzido por uma secretária!

- Não diga isso Ariel, ela não seduziu seu irmão.

- Se conheço bem meu irmão foi ao contrário.

Alejandro diz rindo e seu pai ri junto.

- A garota tem princípios, ela nunca se relacionou com colegas de trabalho, ela e seu

irmão se conheceram antes dele assumir a empresa.

- Papo furado mãe, ela sabia quem ele era e que é rico, deve ter armado tudo.

- Você acha que todo mundo é como você ou seus amigo, né Ariel. - Alejandro diz sem paciência.

- Chifrudo!

- Pode ser não nego, mas eu pelo menos não sirvo de degrau para amigo nenhum.

- Alejandro!

- Que foi tem dificuldade em ouvir a verdade Ariel? Está mais do que na de você assumir compromissos na sua vida, estudar você não quer, trabalhar muito menos, só quer saber de farra, com esses seus amigos desocupados.

- Mãe!

Sandra olha para a filha com o olhar de reprovação, se a menina espera apoio não vai encontrar, apesar de duras as palavras de Alejandro são verdadeiras, Rubens é quem toma a vez.

- Seu irmão está certo, você precisa crescer hija, já é uma mulher de vinte e dois anos, mas age como uma adolescente de dezessete.

Arial emburra acara ao ser confrontada com a dura verdade.

- Além do mais, eu já liguei para o Joaquim e ele me contou tudo sobre a garota e ela tem meu voto de confiança também.

- Não serei eu a dar de contra, Murilo nunca se interessou por uma mulher mais de dois

encontros, então essa deve ser especial.

Alejandro fala, Ariel sai da mesa irritada, subindo correndo para seu quarto.

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